Olá, me chamo Such, sou uma mulher, muitos preconceituosos acham que sou homem por causa do meu nome, da minha profissão de detetive e do meu jeito de ser, alta, magra, olhos azuis, lábios grandes, já tenho 55 anos, mas me considero jovem, uso minissaia, blusa curta, piercing para destacar minha boca com um batom bem vermelho, dentes brancos pois faço clareamento, se não seriam amarelado, pois como a maioria dos detetives, fumo charuto. Cada dia com um disfarce diferente, as pessoas me olham de um jeito estranho. Não sou casada, morro em uma ketinete.
Tenho um escritório, é no porão da casa da minha querida vizinha, limpo, organizado tudo a mão sem nenhum aparelho tecnológico como computador, só uma máquina de escrever da minha avó.
Faz uns três dias que a minha vizinha, aquela que eu alugo o porão, perguntou-me ajuda, achava que seu marido estava traindo-a, sentia cheiro de perfume de mulher em suas camisetas borrões vermelhos que pareciam batom. Falei que estava cheia de serviço não adiantou, ela implorou, tive que aceitar. Entrei numa confusão, sabe o maior problema, eu era a mulher. O que e como faria para sair dessa?
Pensei, pensei e resolvi falar a verdade para ela, ele me impediu, disse que eu descobria e desvendar muitos casos, por que razão não descobrir como sair dessa. Ela iria nos matar.
Acredita que salvei minha vida, mas estava muito triste pois a vida dele tinha acabado, sofreu um acidente de carro.
Para não ficar com remorsos a vida inteira, uns meses depois conversei com a minha vizinha ela não entendeu, me odeia até hoje. Mudei de cidade, estou aposentada, não deixo de desvendar alguns casos, com certeza longe da vizinhança.
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